5 de março de 2010

Miniconto: Flor de Rosa rósea-pálida


Era triste, desencantada. Como uma flor murcha, morta. Sem cheiro, cor, ou beleza.
Suas pétalas murchas, como seda amarrotada. Desbotada e pálida com o sal de lágrima.
Suas pontas queimadas, já sem vida.
Perdera o encanto, a beleza.
Só tinha espinhos, como arma contra o que mais lhe chateava. Mas que por ela, não sabiam ser usados. Inúteis.
Agora jogada, com cheiro de pétala velha, não atraia mais sensações.
Era flor. Flor de Rosa, rósea, sem sangue ou coração.
Triste, agora.

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